CULTURA DE MASSA
Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para as massas — a despeito de heterogeneidades sociais, étnicas, etárias, sexuais ou psicológicas — e veiculada pelos meios de comunicação de massa.
Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para as massas — a despeito de heterogeneidades sociais, étnicas, etárias, sexuais ou psicológicas — e veiculada pelos meios de comunicação de massa.
Como conseqüência das tecnologias de comunicação aparecidas no século XX, e das
circunstâncias geopolíticas configuradas na mesma época, a cultura de massa
desenvolveu-se a ponto de ofuscar os outros tipos de cultura anteriores e
alternativos a ela.
Antes de haver a linguagem do cinema, rádio e TV, falava-se em cultura popular,
em oposição à cultura erudita das classes aristocráticas; em cultura nacional,
componente da identidade de um povo; em cultura clássica, conjunto
historicamente definido de valores estéticos e morais; e num número tal de
culturas que, juntas e interagindo, formavam identidades diferenciadas das
populações.
A chegada da cultura de massa, porém, acaba submetendo as demais “culturas” a
um projeto comum e homogêneo — ou pelo menos pretende essa submissão. Por ser
produto de uma indústria de porte internacional (e, mais tarde, global), a
cultura elaborada pelos vários veículos então surgentes esteve sempre ligada
intrinsecamente ao poder econômico do capital industrial e financeiro. A
massificação cultural, para melhor servir esse capital, requereu a repressão às
demais formas de cultura — de forma que os valores apreciados passassem a ser
apenas os compartilhados pela massa.
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